Projeto Currículo Global Brasil – EMEF GUILHERME DE ALMEIDA
O vídeo mistura muitos elementos observados durante a visita de estudos de professores da Áustria, Brasil, Reino Unido e República Checa ao Benin pelo projeto CURRÍCULO GLOBAL. Tenta oferecer um olhar de admiração e respeito pelo povo beninense, pela maneira como permanece forte e se reconstrói constantemente. Mas também mostra vulnerabilidades que são, foram ou serão comuns a todos os povos do mundo, em algum momento histórico.
A música A FORÇA QUE NUNCA SECA (letra de Chico César e interpretada por Vanessa da Mata), serve de ligação entre essas imagens simbolizando as águas que ligaram o Benin ao Brasil, ainda que por meio da escravidão humana. O mesmo mar que separou, uniu dois continentes gerando a herança africana, no Brasil e a herança afro-brasileira, no Benin.
Há também a presença do grupo musical Symphonies du Bénin na abertura e no encerramento do vídeo, um presente daquele país oferecido no evento “Noite da Diversidade”. A captação do som não faz jus à beleza e à emoção de ouvi-los ao vivo, mas não poderíamos deixar de incluí-los, pois ajudaram a tornar essa experiência muito mais significativa.
BENIN, A FORÇA QUE NUNCA SECA não exclui também uma reflexão acerca do modo como são estabelecidos os laços entre nações em diferentes etapas de desenvolvimento. Que “FORÇA” seria essa? E por que “NUNCA SECA”?
A edição das imagens pautou-se em perguntas elaboradas por professores e alunos da escola a respeito da viagem de estudos ocorrida entre outubro e novembro de 2011. Entre muitas curiosidades, várias perguntas recaíram sobre temas como: diversidade social, econômica e religiosa; cotidiano; desenvolvimento sustentável; currículo e estrutura escolar.
Representa também a primeira iniciativa de dividir com os colegas de trabalho e com os estudantes da nossa escola as aprendizagens que esse encontro proporcionou, além de se somar aos muitos materiais produzidos decorrentes da participação da Escola no Projeto.
O vídeo parte do princípio de uma humanidade diversa e comum, sobretudo, aprendiz, da possibilidade de troca e complementação, da forma de olhar carinhosa e da forma de acolher generosa independente do lugar de origem de quem olha e do lugar de origem de quem acolhe.
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